No dia 24 de abril de 1966, um avião TU-104, da antiga União Soviética, decolou do aeroporto de Pushkin em direção ao aeroporto de Khabarovsk, no litoral oriental da Rússia. O voo parecia estar transcorrendo sem problemas, até que o avião colidiu contra o solo em uma área rural próxima à cidade de Pushkin. Infelizmente, não houve sobreviventes.

O acidente aconteceu em um momento no qual o TU-104 era uma das aeronaves mais utilizadas pela Aeroflot, a companhia aérea estatal da antiga União Soviética. Apesar de possuir boa reputação entre os passageiros, o TU-104 havia sido responsável por outros acidentes fatais no passado, o que gerava preocupação entre os profissionais do setor.

Durante a investigação do acidente, descobriu-se que a causa provável da queda do avião foi uma falha no sistema de controle do voo. O controlador de voo havia passado informações erradas para o piloto, o que fez com que ele descesse a altitude do avião de forma muito súbita. Isso acabou por levar o avião ao solo, sem que o piloto tivesse tempo de reagir.

A tragédia do TU-104 em Pushkin tornou-se um marco na história da aviação soviética. Muitas mudanças foram implementadas após o incidente, incluindo a melhoria nos requisitos de treinamento de voo para os pilotos e a modernização de equipamentos dos controladores de voo. A Aeroflot também intensificou seus esforços em manter suas aeronaves em boas condições de voo.

O acidente do TU-104 em Pushkin é um lembrete de que os perigos da aviação podem surgir de qualquer lugar, a qualquer momento. Mesmo os aviões mais confiáveis podem sofrer falhas, e é essencial garantir a segurança de todos que estão a bordo.

Em resumo, a queda do TU-104 em Pushkin causou uma grande comoção na Rússia e em todo o mundo, levantando questões sobre a segurança e a confiabilidade das aeronaves naquela época. Embora tenha sido uma tragédia, ela também ajudou a impulsionar mudanças importantes na indústria aeronáutica soviética.